Partida: 10/01/2011 - Retorno: 31/01/2011
Há anos que tínhamos vontade de ir no Pantanal Brasileiro. Mas sempre apareciam outros roteiros e o Pantanal ficava para próxima. Mas este ano de 2011 depois de algumas zebras, precisávamos de um descanso. O nosso relacionamento também anda em xeque-mate. Estava na hora de sair e da um tempo para tudo. Então era vez do Pantanal. Lugar certo para quem quer repensar sua vida e seu relacionamento. Não tivemos tempo de buscar informações e nem de fazer um planejamento. Apenas pegamos o carro e saímos.
Nosso roteiro foi Florianópolis(SC), Urubici(SC), Salto de Yucumã-(RS) - Foz do Iguaçu (PR) - Costear o Paraguai até Bonito(MG) - Pantanal(MG) - Santa Cruz de La Serra (BO) - Corrientes (AR) - Florianópolis (SC)
Data: 12/01/2011 22:00:00 - Kilometragem 284Km
Estradas percorridas:
RS 472 sem acostamento, não havia muito movimento. Até Tenente Portela
RS sem numeração, partes asfaltada e parte sem pavimentação. Até Salto Yucumã
RS sem numeração até a balsa que leva Itapiranga
Br 472 boa conservação até Iporã do Oeste
Br 386 boa conservação até Riqueza _ trajeto que não deveria ser feito.
Br 163 até Barracão-PR
Saímos em direção ao salto às 8h30. Já muito tarde, mas tínhamos que dar uma arrumada no carro. Nosso destino hoje era ver um salto de 1km e 800mts de comprimento o famoso salto de Yucumã e depois chegar o mais próximo da Foz de Iguaçu.
Fomos atendidos muito bem pelo recepcionista do hotel, o Carlinhos. Ele colocou tudo que precisávamos e com muita gentileza. Fomos tratados como rei, até gelo ele nos deu. Ficou o tempo todo tentando descobrir o que mais precisávamos para que ele pudesse arranjar. Não sei se foi porque colocamos nossa profissão Jornalistas ou porque só havia nós e mais um hospede.
Para chegar no Salto tem que passar pelo posto de informação turística, onde paga-se a entrada do parque. A estrada é boa só que grande parte é de chão. Chegamos e fomos recepcionados pelo guarda florestal Valdir, que disse: “vocês estão com sorte, as águas baixaram e o Salto está com 4mts de altura.” Arrumamos as máquinas e começamos a trilha. O salto de Yucumã eu não vou descrever, as imagens falam melhor.
Saímos de lá com belas imagens e almoçamos num restaurante familiar, não era bom, a carne era dura e o acompanhamento era muito fraco. Era hora de voltar para nosso estado e continuar nosso trajeto. Fomos procurar o caminho para atravessar de balsa para Itapiranga. A estrada até a balsa, apesar de não ser pavimentada é boa. O que achamos muito caro foi o preço da travessia que era de R$ 20,00. Um rio aparentemente calmo. Quem não estiver de carro e não quiser esperar a balsa tem varias lanchinhas de alumínio que transportam as pessoas pelo preço de R$ 1,50.
Saímos da balsa e eu acabei cochilando!! Foi quando pegamos a estrada errada. Acordei assustada quando Walfredo disse: “não vejo placa de São Miguel d’Oeste”. Fazer o que, pegamos o mapa e vimos que estávamos errados, mais ou menos a distância de 30km.
Chegamos em Dionísio Cerqueira (SC) por volta das 18h, fomos direto a um hotel que o Walfredo tinha ficado anteriormente, Hotel Iguaçu. Tentamos um desconto e ganhamos. As vezes da certo dizer que é jornalista. Devido ao desconto resolvemos não ir procurar outro, então ficamos ali mesmo. O hotel ficava perto da fronteira. Fomos então dar uma voltinha na Argentina, aproveitar para fazer uma caminhada e algumas consultas sobre a carta verde. Voltamos ficamos na internet tomando um vinho e comendo uma pizza dentro do quarto.